Parto domiciliar – Modismo perigoso [TEXTO]

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Primeiro precisamos diferenciar parto domiciliar de parto humanizado. Para ser chamado de humanizado, não interessa o lugar no qual ele é realizado, desde que sejam adotadas uma série de medidas que visem maior conforto e tranquilidade para a gestante. É aquele no qual a parturiente fica num ambiente bonito, aconchegante, com luz suave, ouvindo músicas relaxantes, em posições mais confortáveis, ou dentro da água, sentada em cima de bolas gigantes, podendo comer, beber água, ficar na presença de familiares e dispor de uma série de mimos, que tornariam seu parto mais agradável.

Nele, a gestante não seria mais uma pobre vítima da chamada “violência obstétrica”, executada pelos médicos opressores, pois não fica com acesso venoso, não são realizados tantos toques vaginais, nem corte na vagina para ajudar a saída do bebê, nem medicamentos que aceleram a contração uterina e outras intervenções médicas, o que tornaria o parto menos traumático para essa sensíveis e frágeis mulheres.

Já o parto domiciliar é aquele feito em domicílio, em casa, geralmente com o objetivo de propiciar a máxima humanização do mesmo, embora essa prática se assemelhe com os que os animais fazem na natureza.

Parir em casa é uma prática comum desde os tempos das cavernas, desde a pré-história, e novamente vem ganhando espaço no Brasil e no mundo. Seus adeptos geralmente buscam a máxima humanização, buscando controle da ansiedade, conforto, estreitamento dos laços familiares, precocidade e aumento do vínculo entre a mãe e o bebê, menores risco de infecções, facilitação do início da amamentação, etc.

Seus defensores alegam segurança baseados em relatos de experiências bem-sucedidas, em novos estudos que vivem saindo na internet e em garantias divinas ou espirituais. Também existem aqueles que não tem a menor noção de nada e o fazem indo no embalo dos demais, por puro e simples modismo. Seguindo a tendência de tudo que está na moda, a prática virou assunto nas redes sociais e tornou-se prato cheio para os que querem aparecer, se autopromover ou defender as tendências naturalistas, combatendo tudo aquilo que a classe médica fria, opressora e desumana preconiza. Se um famoso faz e posta no Instagram, aí é que o povo fica doido pra fazer também…

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Vários parceiros…

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Essa morte é bobagenta mesmo…

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