Desistir ou não da Residência? [Texto – Carta do leitor]
Acordei neste domingo com um e-mail que me sensibilizou…
O drama de um médico que acabou de ingressar na residência. Não está satisfeito e não sabe o que fazer. Passei por isso e acredito que muitos outros colegas também.
Respondi o e-mail e resolvi compartilhar com vocês, para que a questão seja levantada, discutida, e também porque talvez ajude outras pessoas que esteja passando pelo mesmo problema, nem que seja para verem que não estão sozinhas… O drama da residência é comum à grande maioria dos médicos. Só quem está dentro ou que já passou por isso é que sabe o quanto é difícil.
E-mail do estimado R1 de Ortopedia:
“Boa noite. Tudo bem?
Vi recentemente uma postagem sua que retratou exatamente o que estou passando. Estou iniciando meu segundo mês de residência medica em ortopedia e não é nada do que eu esperava. Porem, hoje vivo com um agravante, que é a falta de oportunidades para médicos na atenção primária. Estou correndo o risco de largar a residência e ficar desempregado!
A carga de serviço é extenuante, os preceptores são uns “animais” e, para completar, o tema não esta me seduzindo nem um pouco. Como você já passou por essa situação, será que me sugere algo? Algum conselho? Alguma consideração a fazer? Estou perdido!
Obrigado pela atenção.
R1 de Ortopedia.”
Grosseria médica!
Um enorme abraço e um muito obrigado ao primeiro colaborador do blog, o Eduardo Pires!